O Novo Enem nem foi aplicado ainda e já é possível sentir o seu peso, principalmente com tantas alterações e novidades na estrutura. Se você conhece o tradicional método do chute, recorrido pelos estudantes que não sabem o que responder na hora da prova, e tende a utilizá-lo como “muleta”, tome cuidado com ele no Enem. O MEC está elaborando um “sistema antichute” para a prova deste ano, segundo notícia da Folha de S. Paulo. Ou seja, de acordo com o padrão das respostas dos candidatos, será possível identificar quem acertou as questões escolhendo uma série de respostas aleatoriamente. Além disso, afirma-se que o peso atribuído a esta questão “chutada” será inferior ao dado a uma resposta correta e consciente.
Isso é possível por meio da Teoria de Resposta ao Item, que avalia o perfil e a probabilidade do candidato acertar perguntas com grau de dificuldade fácil, médio ou difícil. A TRI é elaborada a partir de um banco de perguntas respondidas por alunos do segundo ano do ensino médio e universitários de primeiro ano que testam as questões. A partir do padrão descoberto neste teste se elabora o tal “sistema antichute”. O método também permite a avaliação por conjuntos de acertos. Como cada grupo de questões possuirá um peso, a nota final será uma pontuação (variando de 100 a 500) que identifica os conhecimentos do aluno.
Se a técnica será realmente desenvolvida e se sua aplicação será viável, ainda não é possível dizer. Na dúvida, não custa nada se preparar. A sugestão para se dar bem, portanto, é estudar bastante e fazer uma prova coerente, para não perder pontos. No total, 42 das 55 universidades federais utilizarão o Enem em um dos quatro formatos sugeridos pelo MEC em seus processos seletivos. E atenção: instituições federais como USP, Unesp e Unicamp divulgaram que devem utilizar apenas o exame deste ano na composição da nota final. Nos vestibulares passados, o resultado das últimas duas edições do Enem poderia compor 20% do desempenho da primeira fase. Além disso, na Unesp a nota do Enem poderá compor até 10% da nota final, e não até 20%, como farão as outras duas. Por isso, se quiser usar o Enem, corra para se participar da edição de 2009.
Até o dia 22 de junho, mais de 1,1 milhão de estudantes já se inscreveram para o exame deste ano, segundo do Inep. A prova acontecerá nos dias 3 e 4 de outubro e as inscrições vão até dia 17 de julho, e poderão ser feitas no site.
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