quarta-feira, 10 de setembro de 2008

MEC reprova 31% do ensino superior


De cada dez instituições de ensino superior, avaliadadas pelo novo indicador de qualidade do MEC (Ministério da Educação), três têm nível inadequado (nota 1 ou 2), sendo que 96% das instituições com desempenho insatisfatório são da rede privada. O Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) faz parte do primeiro ranking oficial de instituições superiores, apresentado em Brasília pelo ministro Fernando Haddad (Educação) nesta segunda-feira.

De todas as 1.448 instituições avaliadas, 454 delas (31%) obtiveram notas baixas. O primeiro lugar na avaliação é da Ebef (Escola Brasileira de Economia e Finanças), do Rio, que pertence à Fundação Getúlio Vargas. Considerando apenas as universidades, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) é a que obteve o melhor desempenho no levantamento. Instituições estaduais não são obrigadas a fazer as avaliações realizadas pelo Inep, por isso, USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) ficaram de fora da avaliação.

O novo ranking do MEC avalia o nível de aprendizado dos formandos nos três últimos Enades, a qualidade dos cursos de graduação e de pós, a titulação dos professores, a opinião dos alunos e a infra-estrutura. A pontuação do IGC varia de zero a 500, sendo que este resultado é enquadrado em faixas de 1 (as piores, com nota de 0 a 94) até 5 (as melhores, com nota 395 a 500). São consideradas insatisfatórias, as instituições que ficaram nas faixas 1 e 2.

O IGC será utilizado pelos fiscais do MEC que visitam as instituições periodicamente como um parâmetro para avaliar se elas têm condições de abrir novos cursos e se os cursos que já são oferecidos devem continuar funcionando.

Para ver o ranking completo, acesse o portal do MEC.

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