
Mais um fator está sendo discutido para enloquecer ainda mais as confusas cabeças dos vestibulandos neste ano. Além de tudo o que já foi definido para o Novo Enem, uma nova proposta, de dar pesos diferentes às questões de múltipla escolha conforme a dificuldade dos testes, será discutida hoje. O ministro da Educação, Fernando Haddad, reitores e representantes das universidades começaram agora, na manhã desta quarta-feira, uma reunião no Ministério da Educação, para fechar este e outros detalhes da prova. Se for aprovada, o cálculo da nota do Enem deixaria de ser apenas a soma dos acertos das 200 questões, e seria formulado com cálculos estatísticos, conforme o peso de cada teste. Devem ser definidas ainda as matrizes, conteúdos gerais a serem cobrados. Além disso, especula-se criar mais de uma versão da prova, para garantir a segurança na aplicação do exame. A diferença se daria nos enunciados, mas o nível de dificuldade seria mantido em cada questão.
Enquanto aguardamos o final da reunião para conhecer as decisões, sugiro ler uma crônica de Rubem Alves. “Fim dos vestibulares?”, relato bastente pessoal e bem humorado, coloca uma crítica pertinente a respeito da prova e dos conteúdos avaliados no vestibular. “É preciso que algum fenomenólogo descreva essa expressão fisionômica, tão frequente no rosto dos alunos que se preparam para o vestibular”, diz o autor. O texto pode ser lido, na íntegra, no Portal do Aprendiz. Rubem é bacharel em Teologia, doutor em Filosofia, psicanalista e escritor.
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