terça-feira, 17 de junho de 2008

Concorrência feroz

Você sabia que a relação candidato/vaga dos processos de seleção para trainees nas grandes empresas é 25 vezes mais alta que a dos vestibulares mais concorridos do país? Mas o pior é que as empresas não conseguem preencher todas as vagas por causa do baixo nível dos candidatos.

De acordo com artigo publicado pelo jornalista Gilberto Dimenstein no dia 17/06/08, em sua coluna na Folha de S.Paulo, o problema é que os indicadores educacionais só medem os conhecimentos básicos dos estudantes que deixam a escola. E, para entrar nas grandes empresas, o candidato precisa saber muito mais. Além de dominar o inglês e a informática - sem os quais hoje não se faz praticamente nada no mundo profissional -, ele deve ter uma boa base cultural, falar e escrever com desenvoltura e clareza, demonstrar iniciativa e capacidade de aprender sozinho, saber resolver problemas e trabalhar em equipe, entre outras habilidades.

Infelizmente, essas coisas não são ensinadas nas escolas, nem na maioria daquelas consideradas as melhores. E como nem todo mundo teve a sorte de nascer numa família com boa base cultural, que incentivasse o desenvolvimento dessas habilidades, o remédio é tentar correr atrás do prejuízo enquanto dá tempo.

Como? Participando de eventos esportivos e culturais, incorporando o hábito da leitura de livros e jornais ao seu cotidiano, fazendo cursos que ampliem sua visão de mundo, viajando, aproveitando a experiência de pessoas mais velhas, como professores e parentes, enfim, abrindo sua cabeça. É um esforço grande, com certeza, mas o resultado vale a pena.

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