quarta-feira, 8 de abril de 2009

Mais definições sobre o novo vestibular federal

As novidades não param de sair quando o assunto é a tal unificação dos vestibulares. Na segunda-feira passada, dia 6 de abril, após uma reunião com os reitores das universidades federais, o ministro da Educação Fernando Haddad fez algumas declarações esclarecendo alguns pontos a respeito da nova proposta de vestibular. Relembrando: a prova será aplicada em dois dias e será composta de uma redação e 200 questões de múltipla escolha sobre matemática, ciências humanas, ciências da natureza e linguagens (incluindo português e inglês).

Segundo o ministro, o novo exame permitiria concorrência nacional por todas as vagas oferecidas pelas instituições federais, pois o candidato poderia escolher até cinco cursos, em até cinco universidades diferentes. Já as notas de corte seriam determinadas pela concorrência, e assim, um determinado curso teria sua nota de corte alta se muitos alunos com notas altas estivessem concorrendo a ele. Esta lista preferências de cursos e instituições só seria feita pelo candidato depois que soubesse seu resultado no Enem. Por isso, se ele percebesse que a sua nota seria insuficiente para passar a nota de corte do primeiro curso escolhido, poderia modificar a lista até o penúltimo dia antes do anúncio do resultado. Todo o processo de formação de listas e divulgação de resultados será feito digitalmente.

Especula-se que 38 das 55 das universidades federais já se posicionaram a favor da susbstituição pelo novo modelo. As restantes pediram um prazo para analisarem as consequências da mudança. No entanto, como são instituições autônomas, podem ou não aceitar a troca do vestibular pelo Enem. A medida também será levada pelo MEC às instituições privadas de ensino superior. Algumas universidades já devem utilizar o modelo para o vestibular 2010.

Resumindo, com o novo modelo de exame, o estudante poderá concorrer em cinco universidades e cursos ao mesmo tempo, com apenas uma prova. Além disso, pretende-se que a circulação de pessoas saindo de um estado para estudar em outro aumente, já que antes o aluno precisava ir prestar a prova no estado onde faria a faculdade, elevando os custos e diminuindo este trânsito entre regiões. Achou confuso? Não se preocupe, pois vale lembrar que ainda há muitas indefinições e dúvidas em torno do tema. Aguarde novidades e decisões do MEC.

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