Com a aprovação da lei que torna obrigatório o ensino das disciplinas de sociologia e filosofia durante os três anos do ensino médio, a demanda por professores destas áreas aumentou no Brasil. Para que todas as escolas passem a ter aulas dessas matérias, o país precisa de 15 vezes mais professores de filosofia e 40 vezes mais de sociologia, segundo estudo realizado pelo Ministério da Educação (MEC).
Atualmente há 20.339 professores de sociologia trabalhando nas escolas, porém, só 12,3% deles (2.499) são licenciados na área. O restante é formado em cursos como História, Geografia e Português. Em filosofia, o número atual é de 31.118, sendo 23% (7.162) com a licenciatura específica. A demanda em cada uma das disciplinas é de 107.680 professores, indica o estudo. Outro agravante é que a quantidade de graduados nas duas áreas nos últimos cinco anos, está longe de cobrir o déficit. Foram cerca de 14 mil em filosofia e 16 mil em sociologia. O levantamento indica ainda que, além da falta de professores, há material didático insuficiente e poucos estudos sobre um currículo atual para as matérias. Estas disciplinas já fizeram parte do currículo, mas foram excluídas por decisão do regime militar em 1971.
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