Aproximadamente 30% dos cursos avaliados neste ano obtiveram resultados insatisfatórios, já que as notas ficaram em torno de 1 e 2 no CPC (Conceito Preliminar de Curso). O CPC é calculado com a nota do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e outros índices, como o corpo docente, projeto pedagógico e infraestrutura da instituição, em uma escala que vai de 1 a 5.
O MEC divulgou ontem, dia 3 de setembro, que um em cada quatro engenheiros formados no Brasil fizeram cursos ruins, ou seja, 6,3 mil dos 24,9 mil dos formados no ao passado se graduaram em cursos avaliados com notas baixas, 1 ou 2. No entanto, o engenharia eletrônica do ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica) obteve 485 pontos no CPC, a maior nota na avaliação do MEC. Já o curso de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas da Faculdade do Sul da Bahia em Teixeira de Freitas (BA) conseguiu apenas 28 pontos, a nota mais baixa da avaliação.
Em 2008, os 7.329 cursos avaliados no Enade foram história, geografia, filosofia, computação, ciências sociais, matemática, letras, física, química, biologia, arquitetura e urbanismo, pedagogia e engenharia. Cerca de 1.752 cursos tiveram notas baixas, sendo que 74% são de instituições privadas.
O MEC planeja fechar 2.500 vagas em 78 cursos com deficiências e os mal avaliados terão o vestibular suspenso. O Inep considera que 737 mil universitários fazem escolas ruins.
Por isso, sempre acompanhe a qualidade do ensino e da infraestrutura das instituições de ensino que oferecem os cursos que você tem interesse em fazer. Desta forma você ficará consciente das melhores avaliações e deverá levar esse critério em conta para escolher uma faculdade.
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